Em nossa coluna quinzenal trazemos um sistema de RPG, geralmente algum que tenhamos tido contato. Hoje, irei trazer um dos sistemas que mais adoro, seja pela sua temática e também por sua complexidade, falaremos hoje sobre Shadowrun.
O que é shadowrun
Shadowrun é jogo de RPG ambientado no “sexto mundo”, uma versão futurista do mundo que conhecemos. Desenvolvido no final dos anos 80 pela falecida FASA, o sistema teve um certo boom no mercado chegando a ficar em 8º na lista da Arcane Magazine em 1996, com o tempo os direitos sobre o título foi pulando de mão e mão até chegar na Catalyst Game Labs.
Em 2013 foi lançado Shadowrun Fifth Edition. A quinta edição do sistema veio junto de adaptações digitais do universo com o jogo Shadowrun Returns (que por acaso é muito bom).
Universo
O mundo de shadowrun é magicamente podre. Ambientado num futuro distópico onde humanos, orcs e elfos dividem espaço no mercado de trabalho, shadowrun lhe entrega uma terra corrompida pelos mais vis tipos de pessoas que se pode encontrar. Na história do jogo, um evento cósmico trouxe de volta a magia para o mundo, com o passar do tempo, crianças elfas e anãs começaram a nascer em um evento que eles chamam de UGE (sigla para Expressão Genética Inexplicada). Ao final de 2021, humanos, orcs, trolls, elfos e anãos andavam sobre uma terra repleta de racismo e atos impulsionados pelo mais puro ódio racial. Inclusive, no mundo de Shadowrun, dragões existem, geralmente ocupando posições de grande prestígio financeiro, além deles, outras criaturas mágicas andam por ai.
Governos caíram e outros se erguerem. O mundo é praticamente controlado por grandes organizações que manipulam as massas com o seu querer. O jogador é um shadowrunner, uma espécie de mercenário que trabalha para quem pagar mais, geralmente lidando com esquemas de corrupção corporativa ou mandatos de assassinado. Tudo que for ilegal o shadowrunner estará metido.
Geralmente as narrativas neste jogo são repletas de plotwists e situações moralmente duvidosas. Racismo e afins são constantes neste mundo, visto que os humanos ainda são uma maioria e agora com a presença dos metahumanos aquele ódio racial que antes era dirigido aos negros encontrou outros alvos.
Meu Contato
Shadowrun foi o primeiro RPG Cyberpunk que eu tive contato, me apaixonei logo de cara. Quando comprei a versão do jogo na Steam me deparei com um jogo maravilhoso, uma das melhores retratações de um boardgame que já vi. O sistema difícil de se masterizar mas convidativo, com inúmeras possibilidades, ser um samurai urbano, brandando uma katana com uma mão e disparando uma escopeta com a outra… aaahhh, delicioso.
Foi com este jogo que eu me apaixonei de verdade ao RPG, até então eu apenas ‘curtia’, mas depois de algumas sessões online jogando ele, depois de ter meu primeiro contato como narrador, me apaixonei.
Shadowrun 5º Edição estará sendo publicado aqui no Brasil pela New Order editora, talvez no começo de 2018 já poderemos adquirir o livro. Uma caixa introdutória ao sistema pode ser adquirida no site da editora aqui.
Enfim colegas, esse foi mais um Sistemas, com esse jogo maravilhoso que é Shadowrun.
Só tive oportunidade de jogar uma vez esse sistema, porém foi fantástico! Espero repetir.
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A mesa do rrpg ainda ta aberta ein, ta tudo la ainda
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só bora!
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Brother, matéria bem legal. Também sou apaixonado por shadowrun. Lá na matéria está escrito “quinto mundo” porém eh “sexto mundo”. Valeu
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Valeu pelo toque, salvo me engano o ‘sexto mundo’ começou com a 5ª edição do jogo. Valeu pelo comentário msm assim 😀
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O filme de will smith, brigth, tem essa pegada de shadowrun, só que bem menos tecnológica…
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É um filme que to bem ansioso pra assistir. ele realmente tem um fundo bem parecido, com a magia voltando do nada e os humanos sem saber como reagir a tudo, tem tudo pra ser um bom filme.
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